"Síndrome do pinto falido”.




"Síndrome do pinto falido”. Esse foi o nome que criei para classificar a insegurança do homem que desvaloriza verbalmente a sua mulher e do homem que rebaixa a mulher para se sentir menos frustrado com a sua própria incapacidade de ter, de ser e principalmente de fazer.
Pois bem, eu não precisaria ser doutora em psicologia pra entender que a “síndrome do pinto falido” é o estado de insegurança pessoal, afetiva e principalmente sexual, digo, o homem que costuma diminuir a sua mulher sem motivos, é o mesmo que não apoia o crescimento dela e que é incapaz de valorizar pelo menos uma de suas qualidades. Esse é o tipo mais inseguro de todos.
Caro pinto falido, de uma maneira bem simples e clara, vou te dizer o que impede uma mulher de trair ou de pelo menos se sentir mais viva nos braços de outro. Não são apelos diminutivos, nem a persuasão de que ela não é muita coisa, ou quase nada.
O que leva muitas mulheres a buscarem “autoestima-extraconjugal” é exatamente a maneira como são tratadas, ou melhor dizendo, a maneira como são destratadas.
“Valorização”, “reconhecimento”, “atenção”, “carinho”... Atitudes de homens de verdade que sabem tratar bem uma mulher. Para os que sofrem da "síndrome do pinto falido", são atitudes ameaçadoras, para o homem do tempo das cavernas (aquele que não apara nem o cabelo do próprio saco), são atitudes maricas.
Pra resumir, concluo sensatamente que, homem com “síndrome do pinto falido”, além de broxante, chato e bunda mole, lamento dizer que também costuma ser corno. Sabe porque? Porque uma hora ou outra, a mulher se cansa, e nessas horas sempre aparece aquele morto de pirocudo, com cara de viril, pra reconhecer os valores dela, ou pelo menos, pra deixar a pele dele um pêssego.

Pois eu acho é pouco meoamour!

___ Keila Sacavem
         

Um comentário: