"Mãos à obra!".


Você conhece alguém e de repente, se vê completamente apaixonada.
Começa a construir planos, e tudo passa a gerar em torno desses planos.

E a vida começa a se moldar exatamente envolta desse projeto chamado: "até que a morte nos separe".

Onde a mulher é a arquiteta principal e o homem o mestre de obras.

Onde o alicerce é o amor e cada tijolo construido ali são os dias convividos.

Onde a beleza da construção chama-se "respeito" e os pilares são chamados de "parceria".

Onde o telhado é a segurança e as paredes são a cumplicidade.

Tudo seria perfeito se não houvesse terremotos, tempestades e ventanias. Mas existem e são capazes de destruir qualquer construção sem estrutura (controle emocional), sem alicerce (equilíbrio) e sem reforma (rotina).

Dando oportunidade para a entrada da pedreira (amante), que sempre aproveita os restos desse desmoronamento para construir uma "cabana para dois". Sem projetos, sem planos e sem estrutura, onde em apenas quatro paredes desestruturadas, consegue fazer moradia, então não deixe as "portas abertas" pra ela.

O mestre de obras sempre se preocupa mais com as paredes (sexo) e a Arquiteta sempre se preocupa mais com o telhado (segurança).

Então meoamour, você precisa ser muito mais do que uma Arquiteta na sua construção.Se quiser que seu projeto de vida seja bem sucedido, seja a arquiteta que planeja (curiosa), a decoradora que cuida (bem arrumada), a mestre de obras que entende do assunto (ousada) e a pedreira que coloca a "mão na massa" (safada).

Quem sabe ser engenheira de primeira entre as quatro paredes, dificilmente perde o seu projeto de vida para as estagiarias de pedreira.

Então meu bem, "mãos à obra!".
_____ Keila Sacavem
         

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