Dedos que tentam me apagar, são dedos que me apontam no escuro.
Olhos de sombras são incapazes de enxergar meus reflexos de luz e bocas sombrias não conseguem descrever o meu arco-íris.
Não tenho medo! Meus pés seguros mantêm-me em meus equilíbrios e meus firmes passos transformam meus chãos em palcos.
Sei que plateias escuras irão sempre me vaiar, mas tenho um público maior, que reconhecerá a minha velha essência sempre como estreia.
Sei que orquestras desafinadas tentarão me desafinar, mas a minha composição ainda despertará bons olhos.
Eu sempre me curvarei, sempre! Para quem humildemente me aplaude sentando ou de pé.
E mesmo que eu esteja em dias escuros e sem céus, eu brilharei!
Sempre na ponta dos pés, seguindo os meus passos de luz.
____ Keila Sacavem
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